terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Castelos de areia




Ah, a mentira...
Tão doce...
Amaveis castelos de areia
A sua beleza me oculta a verdade

Ah, a verdade...
Tão amarga...
Rochas duras e frias
Me vejo tão ruim como sou

Pensei sinceramente
Se não queria viver naquele castelo
Por que a verdade me doia muito
Será que ali não poderia sorrir?

Naquele lugar
Onde as pessoas riam felizes
Todos pareciam tão bem
Vivendo em seus castelos de mentira

Mas ali não via paz
Um dia tudo cairia sobre mim
Destruindo meu coração
Em mil pedaços

E os castelos não satisfaziam
Minha alma sedenta pela verdade
Mas do outro lado, a verdade
Como era dura!!!

Apesar de viver em castelos
As pessoas ali me pareciam tão vazias
Não poderiam alimentar minha alma faminta
Faminta por verdade

Voltei meus olhos para aquelas pedras
E percebi por que elas me parecia tão dura
Ela era firme
E eu, tão pequena não enxergava

Então eu vi um lindo castelo
Não de areia
Um de verdade
Encontrei a verdade completa

Encontrei Teu amor
Teu amor por mim
Que o levou a morrer
E morte de cruz

Verdade ou mentira
Questão de escolha
Tu és a verdade (e a vida)
A verdade que ansiava minha alma

Nem todas as mentiras são doces
Nem todas as verdades são amargas
O Teu amor foi a mais doce verdade
que minha alma poderia desejar

"Jesus disse: Eu sou O caminho, A verdade e A vida e ninguém vem ao Pai senão por mim" João 14:6
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Verdade que eu gostaria de dizer,
Mas não tenho coragem...

"Eu queria olhar nos teus olhos
E te dizer o que eu sinto
E assim eu provaria
Existem verdades doces"
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Um comentário:

Anônimo disse...

Ei, Bel!!!
Parabéns, eu ja sabia que vc escreve muito bem (para não perde a oportunidade de zoar: so a letra no papel que é feinha, rsrsrs, brincadeira) mas desta vez vc se superou. Ta maravilhoso. Ja posso falar que tenho uma amiga poeta.
Eu bati palma pra vc quando terminei de ler...
Bjim, te adoro!!!